segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PISCINÃO no Fotosite da Terra

13/02/09


PISCINÃO CULT


Artistas expõem trabalhos em meio a churrasco e cervejada na Galeria Murilo Castro
Uma verdadeira invasão acontece nesse sábado, 14, na Galeria Murilo Castro, em Belo Horizonte. Um ônibus com exatamente 44 artistas cariocas vai invadir a “praia mineira”. Carregando seus trabalhos (fotografias, pinturas, esculturas, entre outros) debaixo dos braços, eles escolherão livremente onde coloca-los e após a instalação, participarão de um grande churrasco regado a muita cerveja, samba e pagode, à beira de uma piscina plástica montada na galeria.





Frederico Dalton



Com curadoria e organização do artista plástico Marco Antônio Portela, o Piscinão da Bemvinda de Carvalho tem a intenção de colocar em choque características suburbanas e elitistas. Assim, o piscinão será misturado à arte contemporânea, segundo o grupo, “taxada de hermética e difícil”.


Entre os participantes estarão os fotógrafos Alex Topini, Felipe Varanda, Frederico Dalton, Isabela Lira, Luiza Baldan, Patrícia Gouvêa e Valéria Costa Pinto.





Alex Topini



Patrícia Gouvêa



Link: http://fotosite.terra.com.br/novo_futuro/barme.php?http://fotosite.terra.com.br/novo_futuro/ler_noticia.php?id=6176

Happening - Cariocas fazem farofa em BH

Sobre a abertura e montagem da exposição "Piscinão da Benvinda de Carvalho" no sábado, pelo jornalista Douglas Resende, que foi uma dos primeiros entres os ansiosos que chegaram para esperar o ônibus.




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Happening
Cariocas fazem farofa em BH

Galeria Murilo Castro recebe com churrascão 48 artistas que vieram de ônibus do Rio trazendo suas obras de arte
Douglas Resende



foto: victor Schwaner


Sábado, 4h da manhã. Um ônibus com 48 artistas parte do Largo do Machado, entre o centro e a zona sul do Rio de Janeiro, rumo a Belo Horizonte. Meio-dia. O ônibus para na porta da Galeria Murilo Castro, no número 60 da rua Benvinda de Carvalho, no bairro Santo Antônio, e o bando carioca desembarca, carregando travesseiros, malas, mochilões e obras de arte.

O galerista Murilo Castro aguardava, com certa ansiedade, na entrada de sua galeria, que fora preparada para receber a chusma carioca. Ou seja, o espaço mantinha suas paredes completamente brancas e seus interiores vazios, de modo que os artistas montassem a exposição "Piscinão da Benvinda de Carvalho", em alusão à praia artificial que o governo estadual do Rio instalou, em 2001, no bairro de Ramos, subúrbio carioca.

O Piscinão de Ramos costuma ficar apinhado de gente nos ardentes fins de semana cariocas e ficou associado a um programa típico da população suburbana. Mas na "piscina" da Galeria Murilo Castro, a farofa era formada por artistas da classe média carioca, que, enquanto instalavam suas obras de arte contemporânea, no movimentado happening, comiam biscoitos Globo, assavam espetinhos de carne e linguiça e tomavam Itaipava.


A garoa que insistia em cair do céu da capital mineira não atrapalhou o churrasco do "piscinão" da Murilo de Castro. Até porque não há mais ali qualquer piscina - aquela que a galeria possuía, no passado, foi aterrada, pois não era de muita utilidade para os propósitos do espaço. "Não era de grande valia como espaço expositivo", explicou Murilo. "Mas nunca saiu do imaginário do Marco Antonio Portela."

Fotógrafo, laboratorista e artista plástico, Portela é o curador e o idealizador da exposição. "Ressuscitei a piscina", disse ele, justificando que a intenção era aglutinar artistas diversos e provocar, com a viagem coletiva de ônibus, uma interação, "nas brincadeiras e na descontração, geralmente atribuídas ao carioca".

Espontaneidade. Com idades e perfis artísticos diversos, os 48 artistas não perderam sequer um minuto. Apesar da longa viagem, tão logo desembarcaram do ônibus, começaram a instalar suas obras - fotografias, desenhos, vídeo, objetos - ou preparar suas performances, caso de Sra. D., que desfazia com um alicate as tramas de uma gaiola e tinha o rosto sendo pintado para se transformar num pássaro colorido em processo de desengaiolização.

As obras foram montadas espontaneamente, sem método ou diálogo a priori. "Não existe diálogo. Só acúmulo", disse Portela. Tudo foi feito na hora. "O carioca nunca iria chegar e ficar parado olhando, pensando como montar as obras", disse Sra. D., artista que viveu em Belo Horizonte por dois anos, até novembro passado, quando retornou ao Rio para terminar o curso de Belas Artes.

Agenda
o que: Exposição "Piscinão da Benvinda de Carvalho"quando: Até 13 de março, de 2ª a 6ª, das 10h às 19h, e sábado, das 10h às 13honde: Galeria Murilo Castro (rua Benvinda de Carvalho, 60, Santo Antônio, 3287-0110)quanto: Entrada gratuita

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Obras
Fotografias e bom humor

Em menos de duas horas, todos os 48 artistas que participavam do happening já haviam instalado suas obras nas paredes e interiores da Galeria Murilo Castro. E a exposição "Piscinão da Benvinda de Carvalho" já podia ser vista em sua totalidade.

Por questões óbvias, é impossível falar do trabalho de todos os artistas presentes. Mas num rápido "travelling" pela galeria, os olhos são atraídos pelas imagens de Caroline Valansi, que destaca a mise-en-scène em fotografias de família da primeira metade do século XX. Ou pelas imagens de Fernanda Antoun, feitas em câmeras Lomo processadas em cromo invertido (na química "errada"). Ou ainda pelos trocadilhos bem-humorados de Jorge Duarte, que despe seu trabalho do caráter solene da obra de arte provocando o riso. "Xixi e Dadá: Mijar e Assinar" é o título da obra que ele classifica como "organic ready-made", por se tratar de um desenho (portanto orgânico) sobre o famoso mictório de Duchamp (portanto uma imagem pronta). (DR)



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Mostra traz debate sobre coletividade entre artistas
Douglas Resende



Frederico Dalton usava um nivelador para instalar o quadro que emoldurava uma fotografia de sua autoria. Ele estava completamente absorto no próprio trabalho. Ao recuar alguns passos atrás para ter uma visão distanciada da imagem e conferir seu nivelamento, Frederico acabou percebendo o contexto em que sua obra estava inserida. Só então viu que havia um diálogo pertinente entre sua fotografia – que mostrava apenas a silhueta de dois rapazes sentados num skate – e a obra vizinha: na mesma parede grafites, próximos da pichação, expressavam desejos de marginalidade.



O curioso do caso de Frederico é que sua experiência de diálogo com outra obra aconteceu por acaso, a posteriori, numa exposição coletiva reunindo 48 artistas, que foram responsáveis pela montagem das obras, no happening que aconteceu no último sábado, na Galeria Murilo Castro.A exposição “Piscinão da Benvinda de Carvalho” partiu de algumas hipóteses de seu idealizador e curador, Marco Antonio Portela. Lotar um ônibus com artistas para percorrer um trajeto em cerca de sete horas de viagem força a interação. E montar uma exposição num happening reunindo quase 50 artistas estimula ao trabalho coletivo.

“Se caracteriza numa exposição mais coletiva”, disse Luis Sérgio Oliveira, um dos 48 artistas da mostra. “Mas até que ponto conseguimos ser coletivos ou apenas um agrupamento de várias individualidades?”, questionou. Para Luis Sérgio, também professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, um dos elementos mais interessantes da exposição é levantar essas questões acerca do limite entre individualidade e coletividade entre artistas. “Porque os artistas são muito autocentrados na afirmação da individualidade.”



Portela havia ressaltado a “confraternização, as brincadeiras e a alegria” que a viagem gerou. Mas Luis Sérgio apontou outro questionamento: “Tem a confraternização, a amizade, a diversão. Mas quando chega no trabalho, fica individualizado e territorializado”, disse. “Qual seria então o motivo de aceitar o desconforto de uma viagem dessas? Vaidade ou abrir o diálogo para o outro?”, continuou Luis Sérgio com seus questionamentos que ainda pretende responder em um texto futuro.

Por trás da montagem da exposição, tais questões eram levantadas e observadas por alguns. Mas o fato é que em menos de duas horas, mesmo sem muito diálogo, espontaneamente a exposição foi montada. E, pronta, estava visualmente orgânica e bem organizada. Além disso, durante o processo de montagem, era possível perceber também sentimentos coletivos. Em meio a toda movimentação, que à primeira vista lembrava um formigueiro desorganizado, Portela ajudava a fixar os quadros de uma colega. Caroline Valansi registrava com uma câmera de vídeo os preparativos da performance que a artista Sra. D. iria apresentar, enquanto outra colega pintava o rosto da performer.


Publicado em: 16/02/2009
link: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=103530

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

piscinão - sáb 14/02.







Uma invasão de artistas cariocas a praia mineira...a piscina.

Essa invasão ocorrerá na Galeria Murilo Castro comemorando o verão, época tão fértil e adorada pelo povo litorâneo. E se dará da seguinte forma, um ônibus com mais de 40 artistas contemporâneos chegará na galeria no dia da abertura da exposição carregando seus respectivos trabalhos sob o braço. Esses artistas escolherão onde por suas obras de forma bem livre indo logo assim que terminado o trabalho de instalação das obras participar do churrasco à beira de uma piscina plástica instalada na Galeria.

Por que isso?

A Galeria Murilo Castro já possuiu inusitadamente uma piscina em seu interior que mais tarde veio a ser aterrada já que não era de grande valia como espaço expositivo. Uma exposição onde os artistas invadem a galeria e a piscina, só caberia nessa em questão.

Piscinão é uma manifestação típica do carioca de baixa renda, aquele que não tem acesso rápido e direto as grandes e famosas praias cariocas, governos passados inventaram o famoso piscinão para o suburbano. Sendo a arte uma atividade muito ligada às elites e a arte contemporânea ainda mais taxada de hermética e difícil, logo mais distanciada ainda da base da pirâmide social brasileira, resolvemos por em cheque tudo isso fazendo um evento que tenho o frescor a malandragem e a leveza de um churrasco à beira da piscina.

O evento terá a característica descontraída do carioca e do verão mas também estará cercado de obras de artistas já respeitados e outros ainda jovens porém com uma estruturada trajetória. Acreditamos que o público que venha a visitar a galeria encontrará, alem do evento da abertura, a invasão e toda a operação de colocação das obras de todos os artistas ao mesmo tempo no espaço expositivo, participar de um churrasco e cervejada seguido de um bom batuque de samba e pagode; também uma mostra do que a arte contemporânea carioca vem fazendo.

Essa abertura e esse deslocamento dos artistas vindo de um sítio para outro e nesse último instalando suas obras e eles próprios se apropriando do espaço expositivo como seu próprio lar relaxado, animadamente, divertindo-se mas sempre e com mais força que de costume atuando como agentes da arte.

Os cariocas vão invadir com muito bom humor e arte a Galeria Murilo Castro nesse verão.



Texto do curador Marco Antonio Portela


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No sábado, dia 14/02 ao meio dia, esperamos todos lá!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

N Múltiplos

Uma pequena amostra do que será a exposição.





Antônio Dias - Carrinho Crítico


Ferro fundido
11,5 x 16 x 24,5cm - Edição de 20









Amilcar de Castro - Escultura de corte e dobra redonda

Com certificado de autenticidade CA 000.307
Década de 90
Aço inox - 15cm diâmetro x 3 cm




Ernesto Neto - Macio Concreto

Tecido de algodão, polipropileno, cimento
31 x 25 x 18 cm - Edição de 21



Guto Lacaz - The book is on the table 2004

Papel e aluminio pintado
21,5 x 16 x 14,5cm - Edição de 30



Fotos: Miguel Aun

N Múltiplos


É amanhã!! Última exposição do ano.
Curadoria: Ligia Canongia

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Arte BO - Fotos

Com um pouco de atraso, algumas fotos da Feira de Arte Contemporânea de Bogotá.




Visão parcial do Stand I




Visão parcial do Stand II




Murilo sendo entrevistado




Murilo e o galerista carioca Artur Fidalgo




Visão parcial do Stand III


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A Galeria em Bogotá


Isso mesmo, iremos participar da ArteBO - Feira Internacional de Arte de Bogotá, dos dias 15 de Outubro até o dia 20.

Estamos levando os artistas: Abraham Palatnik, Fabiana Arruda, Fernando Velloso, Marcos Coelho Benjamim e a Nazareth Pacheco.



Para ver as obras que estarão lá, clique
aqui.




- por esse motivo, a galeria ficará fechada até o dia 23 outubro! Para falar com a gente, é só nos enviar um e-mail -